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Seja nos bastidores, de forma declarada ou anónima, as mulheres fazem parte do espirito do futebol no panorama Nacional\Mundial. 

Seja de bola no pé, na bancada ou nos bastidores, a atitude é una- Vencer! As mulheres são, também, por natureza competitivas...  (in)Visivéis, são parte fundamental de muitos fenómenos desportivos! 

Desta vez, o nucleo feminino de F.A. (Fãs Anonimas) apresenta o seu contributo, neste Universo Feminino... 

«Estar ao lado... para o que der e vier(?) Apoiar (in)condicionalmente »

 

- À parte de serem jogadores, são homens... maridos...e pais. Quando conheci o João, sabia que o futebol seria sempre a sua grande paixão e eu percebi que nunca iria "competir" com ela...

Nunca fui grande fã da bola, mas as coisas mudaram. Tive que fazer um esforço adicional para compreender, perceber e conseguir respeitar as suas rotinas e o seu comprometimento com o desporto, e esse meu compromisso com o mundo do João foi-me retribuido em forma de afecto e respeito pela pessoa que sou. Compensa e recompensa- embora jante grande parte dos dias sem ele, sempre que ele volta para casa depois do treino ou de um jogo (mesmo quando o resultado não é possitivo) encontra uma amiga, uma companheira pronta e disposta para ouvir o seu relato e acudir a sua frustração. Sim, compensa... ele confia em mim, e sabe que também faço parte do seu caminho desportivo, mesmo que seja na bancada. Assim como o treinador ou os fãs...todos têm um papel- fundamental! Mesmo quando o jogo não corre bem, o Jota, acaba sempre por se render ao aconchego familiar, nos meus braços, eu nos dele...nas brincadeiras em comum com os filhos... Tenho orgulho no meu João, não importa a quantidade de tempo que passamos juntos, mas sim a qualidade da vida que temos... eu respeito o mundo dele- a bola- e ele respeita o meu... 

por: "Luciana- 39Anos- Tec.Analises-ERMESIDNE"

FisioterapeutA no Desporto - Assistência

Socorrismo

 

O Fisioterapeuta no Desporto é um profissional de saúde reconhecido, que demonstra competências específicas na promoção da actividade física de forma efectiva e segura, na educação / aconselhamento aos seus atletas / utentes e na capacidade de intervir no âmbito clínico e aspectos do treino desportivo, com o objectivo de prevenir lesões, optimizar a função e contribuir para o melhor desempenho desportivo de atletas de todas as idades e de diferentes níveis de desempenho, demonstrando elevados comportamentos éticos e profissionais.

Descrição

O Fisioterapeuta no Desporto intervem em populações desportivas de todas as idades com diferentes níveis de desempenho (desporto de lazer até alta-competição), numa dimensão individual ou em grupo, com o objectivo de prevenir lesões associadas à prática desportiva, de optimizar a função e contribuir para o melhor desempenho desportivo, através dum conhecimento específico, de capacidades técnicas / psicomotoras e de comportamentos adequados, para a melhor prática clínica.

Os Fisioterapeutas no Desporto são inovadores na sua área de intervenção, desafiam e avaliam criticamente a sua prática, desenvolvem novo conhecimento através da investigação contribuindo constantemente para actualizações da sua prática clínica.

O seu papel como lider profissional, influencia a sua cultura e multidisciplinariedade profissional, mantendo-se actualizado sobre as mais recentes inovações, envolvendo-as numa prespectiva educacional, assim como, no desenvolvimento de condições profissionais favoráveis à implementação da melhor prática clínica.

O Fisioterapeuta no Desporto pretende ainda ser promotor de uma prática segura da actividade fisica, assim como, promotor da sua profissão na população em geral.
O Fisioterapeuta no Desporto considera ainda o conhecimento e compreensão do seu papel enquanto educador na facilitação de resolução de problemas (micro level), na prestação de serviços (meso level) e na sua influência nas alterações de políticas de saúde (macro level).

A sua visão e o seu comportamento profissional não está apenas assente na compreensão do impacto das lesões no atleta, mas também nos familiares e em todos os que o rodeiam. A sua autonomia nas tomadas de decisões, representam e asseguram a total responsabilidade nos cuidados dos atletas / utentes num contexto propício a muitos conflitos de interesse.


Fisioterapeuta no Desporto
Competências Profissionais
Fisioterapia no Desporto & Doping

Competências Profissionais

 

De acordo com a International Federation of Sports Physical Therapy as Competências do Fisioterapeuta no Desporto estão divididas em 7 Áreas / Dimensões: Prática com Utentes - Clientes, Educador, Lider Profissional, Inovador, Inovador / Lider Profissional, Inovador / Educador e Lider Profissional / Educador.

Em cada uma destas Áreas / Dimensões são consideradas 11 Competências do Fisioterapeuta no Desporto:

1. Prevenção de Lesões
2. Intervenção na Fase Aguda
3. Intervenção / Reabilitação
4. Melhorar a Performance Desportiva
5. Promotor de um Estilo de Vida Activo e Seguro
6. Aprendizagem ao Longo da Vida
7. Profissionalismo e Gestão
8. Desenvolvimento de Investigação
9. Disseminação de Boas Práticas
10. Desenvolvimento da Prática através da Inovação
11. Promotor do Fair Play e de Práticas Anti-Doping

"As mulheres\esposas\mães são as adeptas número um do futebol"

Adepta do ERMESINDE SPORT CLUBE 1936

 

"A Mais Bela Bandeira do Mundo"...

 

"O futebol é desses raros exemplos de arte corporal e mental que promovem a felicidade unânime, embora dividindo a massa de consumidores em grupos antagônicos. Antagonismo formal, pois a fusão íntima se opera em torno da beleza do gesto, venha de que corpo vier"
Carlos Drummond de Andrade, "

 

"Os sinais e os símbolos de género estão em todo lado e, como formas padronizadas de ser e de estar adequadas, não são percebidos como tal. Logo, o género é quase sempre produzido de forma não intencional – não é algo que fomos ou somos mas que produzimos ou fazemos 

 

O desporto, considerado como um território de prevalência masculina desde as suas origens, tem sido palco privilegiado na construção de determinadas representações de masculinidade e de feminilidade. Ainda que estas representações não sejam fixas, elas marcam os corpos; não porque eles assim o sejam na sua essência, mas são assim construídos no interior de discursos, saberes e práticas sociais. Estas marcas estão também presentes no quotidiano dos indivíduos – a musculatura dos corpos, as gestualidades, os equipamentos desportivos, carregam consigo significados que, na nossa sociedade e no nosso tempo estão, também, associados ao feminino e ao masculino.

 

Nos diversos cenários do desporto actuam com primado uma feminização acentuada e uma masculinização hegemónica, ratificando o desporto como uma instituição de controlo social. Impera ainda a ideia da fragilidade do corpo das mulheres, incapaz de desempenhos vigorosos, de jogar agressivamente ou de resistir a provas ou competições rigorosas, de mostrar ou exercer força, de dar ou levar golpes e assumir riscos corporais – são atributos que as mulheres não devem fazer seus, por serem pertences da masculinidade. Os rapazes, por sua vez, aprendem que a suavidade, a vulnerabilidade, a fragilidade e a incompetência motora e desportiva são atributos femininos e que devem ser evitados a todo o custo. É que na arena das práticas desportivas um rapaz ser comparado ou perder para uma rapariga parece constituir um insulto ao seu orgulho masculino.

 

O corpo no desporto é actuante mas também admirado, pois as práticas desportivas sujeitam-se a um olhar, profano ou competente, do público no espectáculo e mediatização; e aqui parece ser a imagem que mostra de si mesma que faz a desportista, tal como é a acção que faz o desportista – a feminilidade joga-se no parecer enquanto a masculinidade no fazer.

 

Das raparigas espera-se a escolha de desportos mais estéticos e menos viris e esta tendência não é mais que uma construção social, que regulamenta as representações e as práticas aceitáveis do corpo, e que perpetua a ideia de ser próprio dos homens o ‘fazer’ e das mulheres o ‘comprazer’. Este constructo social provoca um sentimento de incómodo e desfiliação nas raparigas que optam por praticar desportos que não se enquadram nas representações do corpo feminino.

 

A genderização das actividades físicas e desportivas rege-se por aquilo que o corpo deve parecer, as suas formas e seus movimentos, e dita normas comportamentais que redundam em formas opressivas que operam sobre o corpo, resultando em corpos extremamente censurados nas suas expressões, cerceados nas sua vivências, empobrecidos.

 

Mas as actuações dos corpos transgridem, não raras vezes, estas tácitas configurações de controlo e as práticas desportivas podem constituir uma forma de empoderamento social por serem espaços onde se desafiam estereótipos de feminilidade e de masculinidade. Mulheres que praticam desportos associados ao masculino, com corpos fortes e musculosos que mostram com orgulho, que lutam e resistem à ideia de uma essência feminina frágil, que são notícia pelo que fazem e alcançam, obrigam-nos a repensar o modo como olhamos os corpos e os julgamentos que a partir daí compomos. Homens capazes de promover movimentos corporais graciosos e suaves abalam crenças acerca do que sancionamos ao masculino. Novas formas de olhar os corpos e suas produções promoverão possibilidades de novas corporeidades no sentido de valorização da educação e formação de crianças e jovens. E este empoderamento do corpo promoverá impactes significativos nos papéis e nas relações sociais de mulheres e homens e na ordem de género." Mais em: barometro.com.pt

 

 

 

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